O artigo científico é embasado em pesquisa
cientifica, é avaliado por uma banca antes de ser publicado em uma revista científica.
Ele respeita normas que padronizam sua confecção de modo que seja reconhecido e
compreendido pela comunidade cientifica mundial. Como elementos, podemos citar
sua estrutura acadêmica contendo entre outras coisas: ficha catalográfica, abstract,
palavras chave, identificação do autor, etc. Esses artigos são publicados em
revistas especializadas, periódicos e até mesmo em acervos online. Nestes casos
sua credibilidade é inquestionável, embora possa haver vertentes divergentes
sobre o objeto de estudo e pesquisa. Nesses casos os pesquisadores devem
aprofundar e expandir seus conhecimentos e se possível, apresentar suas novas
conclusões.
Seu objetivo é a divulgação breve e até rápida dos
resultados de uma pesquisa de modo que outros cientistas possam ter acesso a ela.
As revistas especializadas podem ser publicadas e divulgadas muito mais
rapidamente que os livros. Desse modo, o objeto da pesquisa ou estudo pode se
tornar acessível à comunidade científica antes de ser tornar obsoleto. O artigo
científico é, por natureza, uma expressão de abertura e compartilhamento de
conhecimento, pois o torna púbico. Nem sempre o conteúdo de um artigo é o
resultado de uma pesquisa, pois, no mundo acadêmico, podem ser revisão de uma literatura
em um determinado tema. Contudo, mesmo essa modalidade precisa seguir as orientações
que normatizam trabalhos acadêmicos.
Os artigos produzidos pela mídia geralmente são
manipulados pelos patrocinadores, anunciantes que financiam sua publicação por
meio das propagandas de suas páginas e reclames. Assim funciona o merchandising do mundo corporativo. Obviamente
os interesses de seus clientes precisam ser “preservados” de modo que sua
reputação se mantenha imaculada diante da opinião pública. Essa relação
comercial entre mídia e seus anunciantes faz com que a credibilidade destas mídias
sejam, no mínimo, desconfiável para seu público consumidor. A exemplos vão
desde as revistas semanais camufladas de leitura intelectual, jornais até as
insuportáveis revistas de fofoca de celebridades. Essa deficiência na
informação vendida nas bancas não trazem garantia de que as informação são
plenamente verídicas ou mesmo imparciais.
Me lembrei de um texto que li em um livro de inglês:
The News: True, False, or Somewhere
in Between?
Today
we live in what is called the Information Age. Information is now considered
the most important "product." The news is everywhere—on TV and radio,
in newspapers and magazines, and now even on the Internet. But can we believe
it? Can newscasters and newswriters be trusted? How much of the news is true?
Is all news just reported, or is some of it created? Let’s examine these
questions.
The
first question is whether the news is true at all. You’re in the supermarket
checkout line, waiting to pay for your groceries. You casually pick up a
tabloid and leaf through it while you’re waiting. The tabloid has a headline
that screams, "I Was Captured by Aliens!" The story is accompanied by
a picture of a man pointing to drawings of flying saucers and strange alien
creatures. "Ridiculous," you say to yourself. "Obviously false.
He was paid to say this."
The
second question is whether some of the news is created by reporters. If so, is
that acceptable? Suppose, for example, a news organization suspects that a
certain car has a defective part. Some experts have claimed that the car will
catch fire in a crash. The news organization wants to prove that this will
happen. Several test crashes are filmed, but the car never catches fire. The
reporters still believe that the part is defective, though, so they meet with a
mechanic and arrange to add an explosive to the car. Then a new crash is
filmed, and the car catches fire. The news organization has "proven"
that the car catches fire, but what about its methods? Some people object to
this kind of activity, saying that it’s dishonest. Others say that creating the
news is acceptable if it’s for a good reason.
There’s
an old saying: "Don’t believe anything you hear, and only believe a
quarter of what you read and half of what you see." Maybe this isn’t such
bad advice.
Disponível
em : <http://occawlonline.pearsoned.com/bookbind/pubbooks/tc3/chapter97/deluxe.html
>. Acessado em 08 jul 2012.
Encontrei algumas
publicações da área de administração que podem ser acessadas online (google it!):
BAR – Brazilian
Administration Review - Publicação da ANPAD - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração.
RAM – Revista de administração Mackenzie - Publicação
da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
READ – Revista Eletrônica de Administração - Escola
de Administração da UFRGS.
RAC – Revista de Administração Conteporanea - Publicação
da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Administração.
RAE – Revista de Administração de Empresas - Publicação
da Fundação Getulio Vargas, Escola de
Administração de Empresas de S.Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário