segunda-feira, 16 de julho de 2012

Etnocentrismo e Relativismo Cultural e Etc.


O que eu aprendi sobre "Etnocentrismo"

O etnocentrismo é a atitude de um determinado individuo ou grupo que tendo como base sua própria cultura e conceitos avalia outros indivíduos ou outras culturas. O etnocêntrico tende a superestimar sua própria cultura e conhecimento, consequentemente diminuindo o valor da cultura alheia. Neste sentido, o etnocentrismo é preconceituoso e danoso pois desconsiderar o valor intrínseco a um cultura em detrimento da sua própria incorre em julgamento injusto. Obviamente a atitude etnocêntrica divide as relações humanas e é um obstáculo ao relacionamento intercultural.

O que eu aprendi sobre "Relativismo Cultural"

Ao contrario do que acontece com o etnocentrismo, o relativismo cultural é uma atitude caracterizada pela tolerância e consideração das diferenças culturais existentes entre duas ou mais culturas. Neste sentido, o relativismo cultural favorece a convivência harmônica intercultural diminuindo barreiras e preconceitos que impedem a inter-relação de respeito e consideração pelo diferente. Essa boa relação intercultural não significa necessariamente que um individuo se deixe influenciar por outra cultura e sim que ele mantenha uma boa relação com o diferente.

A meu ver o etnocentrismo é repulsivo. Certamente pode haver um certo grau de respeito e apreço por sua própria cultura mas acredito que a completa repulsa pelas culturas diferentes é uma limitação social grave. Contudo, o relativismo cultural encontra limites no que toca a práticas consideradas desumanas pela comunidade internacional como ocorre no caso de maus tratos a mulheres e crianças, por exemplo a mutilação grotesca de clitóris no intuito de privar mulheres de sentir prazer nas relações sexuais como ocorre na África Subsaariana, como afirma o Estadão: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mutilacao-de-clitoris-atinge-140-milhoes-no-mundo,69178,0.htm. O respeito a esse tipo de pratica é extremamente questionado em todo o mundo de modo que relativismo cultural não é um conceito ideal e pleno. É muito difícil exercer plenamente uma posição nos moldes do relativismo cultural sem permitir que nossos julgamentos interfiram em algumas questões polemicas como no caso apresentado acima.

O que aprendi sobre "Epistemologia"

O video explica um pouquinho melhor

É o estudo do conhecimento e que se baseia em questões, tais como:

§ O que é o conhecimento?
§ Como obtemos conhecimento?
§ Como defender os nossos modos de conhecer contras as investidas do ceticismo?


Aí esta! Saber o que é saber para então se saber como saber...




O que aprendi sobre "Cognição" e "Metacognição"

It´s all about learning how to learn... or something...
I guess I´m not ready to talk about that yet... But I found this really nice short video:





E a disciplina: "Metodologia da Pesquisa Científica"

Acredito que esta seja a disciplina voltada ao estudo, pesquisa e produção científica na academia. Eu posso por meio dessa disciplina planejar de antemão o que será meu foco de pesquisa ao longo do curso e muito provavelmente após ele. Eu vejo que por meio do estudos dos métodos científicos, meu conhecimento pode se expandir para além de mero ouvinte passivo nas cadeiras da faculdade para um ator ativo como protagonista no palco da ciência. 

terça-feira, 10 de julho de 2012

Plágio, Citações e Referências



Vídeo sobre plágio




Plágio

Plágio nada mais é do que usar obra alheia, direta ou indiretamente sem sua permissão ou sem citar a fonte. Além do que é uma pratica ilegal e imoral.



Citações




Citações são formas de evitar o plágio, fundamentar nossos argumentos utilizando fontes confiáveis, especialmente se forem de autoridades no campo da pesquisa sendo citada. Ela segue algumas regras da ABNT.

Tipos: Direta, indireta e citação de citação.
Tamanho: Com até três linhas e com mais de três linhas (cada uma é normatizada distintamente).
Autoria: um autor, dois ou três autores, mais de três autores, sem autoria conhecida, entidade coletiva, um autor e mais de uma obra.
Do latim: Apud (citado por), Et al. (e outros), E.g. (por exemplo), Sic (assim).
Outros: [...] - utilizado para omitir ou suprimir trechos intencionalmente.


Citações da net (just kidding!!!)




Referências

São as fontes propriamente ditas. Normatizadas pela ABNT elas devem seguir um padrão específico diferenciado de obra para obra:

Anais
Artigo
Artigo de jornal
Artigo de periódico
Artigo de periódico com data original
Artigo e/ou matéria de periódico
Artigo em vias de publicação (No prelo)
Artigo publicado em periódico eletrônico
Autor(es)
Autoria
Autoria cooperativa
Autoria desconhecida
Capítulo
Cassete
Congresso
Coordenador
Correspondência
Data da publicação
Descrição física
Dicionário
Dissertação ou tese
Documento de evento
Documento em mais de um volume
Documento em um único volume
Documento publicado na Internet
Documentos em meio eletrônico
Documentos em meio eletrônico
Documentos legislativos
Dois ou três autores
Edição
Editora
Editorial publicado em revista
Elementos da referência
Eletrônico
Emendas e acréscimos
Entidade com denominação genérica
Entrevista/Depoimento
Evento
Evento como um todo
Filmes
Fitas de vídeo
Folheto
Internet
Jornal
Livro no todo
Local da publicação
Mais de três autores
Manual
Monografia
Monografia (Inclui livros, folhetos, trabalhos acadêmicos (dissertações, teses etc), manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc)
Outros tipos de responsabilidade
Parte de monografia
Partes de publicações
Periódico no todo
Periódicos
Pseudônimo
Regras gerais de apresentação
Resenha
Responsabilidade intelectual diferente de autor
Resumo de trabalho publicado
Resumo publicado
Séries e coleções
Tese ou dissertação
Título e subtítulo
Trabalho publicado em Anais de Congresso
Trabalho publicado em anais, resumos, e outras publicações de eventos
Trabalho publicado em CD
Um autor
Verbete de enciclopédia eletrônica

Exemplo de citação de artigo de periódico 

SOBRENOME, PRENOME; SOBRENOME, PRENOME abreviado  abreviado  Título: subtítulo (se houver). Nome do periódico, Local de publicação, volume, número ou fascículo, paginação, data de publicação do periódico.

Exemplos

SILVA, V. A.; ANDRADE, L. H. C. Etinobotânica Xucuru: espécies místicas. Biotemas, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 45-57, 2002.

SANTEIRO, T. V. Criatividade em psicanálise: produção científica internacional (1996-1998). Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 43-59, jul./dez. 2000.










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Mais sobre plágio:


O plágio é uma prática ilegal, antiética e desrespeitosa, pois viola a produção intelectual de outra pessoa. O plagiador se faz passar por autor quando na verdade nada mais fez que utilizar sem autorização o trabalho alheio. O plagio está presente em textos, músicas, vídeos e toda forma de produção artística, etc. o plagiador pode utilizar parte ou toda a obra. O plágio pode ter uma das três formas:

Integral, quando o plagiador copia todo o texto palavra por palavra,
Parcial, quando o trabalho é como uma colcha de retalhos composto de parágrafos, frases, etc. quase que aleatórias e discrepantes que omitem os devidos autores, ou
Conceitual, quanto os conceitos do autor assume uma forma diferente sem que ele seja citado.

Algumas vezes o trabalho é “terceirizado” e uma pessoa, seja pessoalmente ou pela Internet, vende trabalhos prontos com origem duvidosa sem ao menos uma revisão do trabalho. Cópias mal feitas, colcha de retalhos,  Muitos professores reconhecendo a possibilidade de plágio utiliza da própria tecnologia para desmascarar os caras-de-pau, a exemplo do farejador de plágio*

Debate sobre plágio

Achei um material legal que recomendo a todos:  




Cartilha Sobre Plágio Acadêmico

Acesse aqui: http://www.proppi.uff.br/portalagir/sites/default/files/cartilha_autoria_-_digital.pdf




Essa cartilha vai trazer dicas importantes sobre legislação, licenças creative commons, etc.




Legislação:

Código Civil
Art. 524 - “a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os possua”.

Código Penal
Crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110, e 184 a 186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 (falsidade ideológica).

Art. 7
define as obras intelectuais que são protegidas por lei: considerando cmo obras intelectuais “as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixa­das em qualquer suporte, tangível ou intangível, co­nhecido ou que se invente no futuro”.

Art. 22 a 24
regem os direitos morais e patrimoniais da obra criada, como pertencen­tes ao seu Autor.

Art. 33
diz que ninguém pode reproduzir a obra intelectual de um Autor, sem a permissão deste.

Art. 101 a 110
tratam das sanções cíveis aplicáveis em casos de violação dos direitos au­torais, sem exclusão das possíveis sanções penais.

Art. 184
configura como crime de plágio o uso indevido da propriedade intelectual de outro.

Art. 299
define o plágio como crime de falsidade ideológica, em documentos particulares ou públicos.


Como alternativa, existem as licenças creative commons**, idealizada em 2001 por Lawrence Lessing, Professor da Universidade de Stanford, são que formas alternativas de o autor estender certos direitos limitações de uso de suas obras de modo que outros possam utilizá-las desde que sigam seus critérios. O princípio é diminuir barreiras que se opõem a difusão de diversas obras intelectuais. No Brasil, terceiro país a aderente, as licenças Creative Commons estão adaptadas à legislação.

Principais licenças Creative Commons segundo a Cartilha Sobre Plágio Acadêmico ***:

Atribuição (by)
Permite que outros distribuam, remixem, adaptem ou criem obras derivadas, mes­mo que para uso com fins comerciais, contanto que seja dado crédito pela cria­ção original. É a licença menos restritiva em termos de quais usos outras pessoas podem fazer de sua obra.

Atribuição (by-sa)
Compartilhamento pela mesma Licença
Permite que outros remixem, adaptem e criem obras derivadas ainda que para fins comerciais, contanto que o crédi­to seja atribuído ao Autor e que essas obras sejam licenciadas sob os mesmos termos. Esta licença é geralmente com­parada a licenças de software livre. Todas as obras derivadas devem ser licenciadas sob os mesmos termos desta. Dessa for­ma, as obras derivadas também poderão ser usadas para fins comerciais.

Atribuição (by-nd)
Não a Obras Derivadas
Permite a redistribuição e o uso para fins comerciais e não comerciais, contanto que a obra seja redistribuída sem modi­ficações e completa, e que os créditos sejam atribuídos ao Autor.

Atribuição (by-nc)
Uso Não Comercial
Esta licença permite que outros remi­xem, adaptem, e criem obras derivadas da obra original, sendo vedado o uso com fins comerciais. As novas obras de­ vem conter menção ao Autor nos cré­ditos e também não podem ser usadas com fins comerciais, porém as obras de­rivadas não precisam ser licenciadas sob os mesmos termos desta licença.

Atribuição (by-nc-sa)
Uso Não Comercial
Compartilhamento pela mesma Licença
Permite que outros remixem, adaptem e criem obras derivadas sobre sua obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito ao Autor e licenciem as novas criações sob os mesmos parâ­metros. Outros podem fazer o download ou redistribuir a obra original da mesma forma que na licença anterior, mas eles também podem traduzir, fazer remixes e elaborar novas histórias com base na­quela obra. Toda nova obra baseada na original deverá ser licenciada com a mes­ma licença, de modo que qualquer obra derivada, por natureza, não poderá ser usada para fins comerciais.

Atribuição (by-nc-nd)
Uso Não Comercial Não a Obras Derivadas
É a mais restritiva dentre as seis licenças principais, permitindo redistribuição. Ela é comumente chamada “propaganda grátis” pois permite que outros façam do­wnload das obras originais de um Autor, e as compartilhem, contanto que men­cionem e façam o link ao Autor, mas sem poder modificar a obra de nenhuma for­ma, nem utilizá-la para fins comerciais.







Um exemplo de CC na Internet: http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/







Artigos Científicos e Credibilidade dos Artigos da Mídia


O artigo científico é embasado em pesquisa cientifica, é avaliado por uma banca antes de ser publicado em uma revista científica. Ele respeita normas que padronizam sua confecção de modo que seja reconhecido e compreendido pela comunidade cientifica mundial. Como elementos, podemos citar sua estrutura acadêmica contendo entre outras coisas: ficha catalográfica, abstract, palavras chave, identificação do autor, etc. Esses artigos são publicados em revistas especializadas, periódicos e até mesmo em acervos online. Nestes casos sua credibilidade é inquestionável, embora possa haver vertentes divergentes sobre o objeto de estudo e pesquisa. Nesses casos os pesquisadores devem aprofundar e expandir seus conhecimentos e se possível, apresentar suas novas conclusões.

Seu objetivo é a divulgação breve e até rápida dos resultados de uma pesquisa de modo que outros cientistas possam ter acesso a ela. As revistas especializadas podem ser publicadas e divulgadas muito mais rapidamente que os livros. Desse modo, o objeto da pesquisa ou estudo pode se tornar acessível à comunidade científica antes de ser tornar obsoleto. O artigo científico é, por natureza, uma expressão de abertura e compartilhamento de conhecimento, pois o torna púbico. Nem sempre o conteúdo de um artigo é o resultado de uma pesquisa, pois, no mundo acadêmico, podem ser revisão de uma literatura em um determinado tema. Contudo, mesmo essa modalidade precisa seguir as orientações que normatizam trabalhos acadêmicos.

Os artigos produzidos pela mídia geralmente são manipulados pelos patrocinadores, anunciantes que financiam sua publicação por meio das propagandas de suas páginas e reclames. Assim funciona o merchandising do mundo corporativo. Obviamente os interesses de seus clientes precisam ser “preservados” de modo que sua reputação se mantenha imaculada diante da opinião pública. Essa relação comercial entre mídia e seus anunciantes faz com que a credibilidade destas mídias sejam, no mínimo, desconfiável para seu público consumidor. A exemplos vão desde as revistas semanais camufladas de leitura intelectual, jornais até as insuportáveis revistas de fofoca de celebridades. Essa deficiência na informação vendida nas bancas não trazem garantia de que as informação são plenamente verídicas ou mesmo imparciais.

Me lembrei de um texto que li em um livro de inglês:

The News: True, False, or Somewhere in Between?

Today we live in what is called the Information Age. Information is now considered the most important "product." The news is everywhere—on TV and radio, in newspapers and magazines, and now even on the Internet. But can we believe it? Can newscasters and newswriters be trusted? How much of the news is true? Is all news just reported, or is some of it created? Let’s examine these questions.

The first question is whether the news is true at all. You’re in the supermarket checkout line, waiting to pay for your groceries. You casually pick up a tabloid and leaf through it while you’re waiting. The tabloid has a headline that screams, "I Was Captured by Aliens!" The story is accompanied by a picture of a man pointing to drawings of flying saucers and strange alien creatures. "Ridiculous," you say to yourself. "Obviously false. He was paid to say this."

The second question is whether some of the news is created by reporters. If so, is that acceptable? Suppose, for example, a news organization suspects that a certain car has a defective part. Some experts have claimed that the car will catch fire in a crash. The news organization wants to prove that this will happen. Several test crashes are filmed, but the car never catches fire. The reporters still believe that the part is defective, though, so they meet with a mechanic and arrange to add an explosive to the car. Then a new crash is filmed, and the car catches fire. The news organization has "proven" that the car catches fire, but what about its methods? Some people object to this kind of activity, saying that it’s dishonest. Others say that creating the news is acceptable if it’s for a good reason.

There’s an old saying: "Don’t believe anything you hear, and only believe a quarter of what you read and half of what you see." Maybe this isn’t such bad advice.




Encontrei algumas publicações da área de administração que podem ser acessadas online (google it!):

BARBrazilian Administration Review - Publicação da ANPAD - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração.
RAM – Revista de administração Mackenzie - Publicação da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
READ – Revista Eletrônica de Administração - Escola de Administração da UFRGS.
RAC – Revista de Administração Conteporanea - Publicação da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Administração.
RAE – Revista de Administração de Empresas - Publicação da Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo.

O Que É Ciência, Pesquisa e Particularidades das Ciências Humanas


O que é Ciência

Vejo a ciência como a busca pelo conhecimento. É uma busca incansável e vem sofrendo mutações aos longos dos tempos. Um acrescenta, outro tira... Nas suas mais diversas vertentes ela encontra consenso e oposição. Não é perfeita, não é o fim e nem responde tudo a que se propõe responder. Ela apresenta muitas teorias e poucas provas cabais e definitivas. Todavia, há muitos frutos oriundos dessa interminável busca pela verdade...

O que é Pesquisa

Creio que a pesquisa no ambiente acadêmico é um conjunto de procedimentos que objetivam a produção de um novo conhecimento, algo que se pretenda apresentar ou provar ao mundo cientifico. O mero fato de ler ou estudar livros ou artigos já publicados não se caracteriza em pesquisa. Nesse sentido, pesquisar é descobrir algo novo. Naturalmente o resultado do objeto pesquisado deve ser compartilhado entre a comunidade científica.  

Particularidades das ciências humanas

Conforme nossas discussões em sala de aula, creio que as ciências humanas se distinguem das demais por estar intimamente relacionadas com as diversas modalidades das relações humanas que são imprecisas, subjetivas e mais dificilmente mensuráveis por natureza. Talvez tão complexas como a complexidade das demais ciências, as ciências humanas tentam compreender comportamentos, tendências, e todos os fatores que afetam as pessoas nas mais diversas e infindáveis situações.  


Além disso, gostaria de tratar um pouco mais sobre ciência: 




                                Academic Press Dictionary of Science & Technology*

Ciência é o resultado da busca do homem pela compreensão e entendimento do mundo natural e como ele é ou foi formado e de como ele funciona tendo como base evidências físicas oriundas da observação de fenômenos naturais, experimentos que simulam processos naturais em condições controladas. A ciência pode se dar por via observacional como experimental e há vários métodos científicos empregados no intuito comum de encontrar respostas para os diversos questionamentos da humanidade. A ciência fazendo uso de métodos científicos se propõe a passar por algumas etapas (não necessariamente todas) como a observação, a formulação de uma hipótese, a experimentação, a interpretação dos resultados e, por fim, a conclusão.

A busca pelo conhecimento é muito abrangente e seus resultados não são definitivos. Cada vez que uma teoria é sobrepujada por uma posterior há um suposto progresso no que tange aquele campo do conhecimento. Isso pode se dar repetidas vezes à medida que novos recursos se tronam disponíveis. Teorias mais antigas podem servir de direção para novas descobertas podendo sendo substituídas por elas ou apenas contribuindo para novas perspectivas. A ciência é uma busca incansável ou até mesmo interminável que pode como resultado trazer o pesquisador ao mesmo resultado por diversas vezes ou até mesmo à outros resultados muito diferentes.

Essa busca pelo conhecimento tem forte aderência no meio acadêmico onde cada área de estudo fundamenta-se em um ou mais ramos da ciência. A interdisciplinaridade acadêmica e seus métodos se destacam fazendo da academia e suas muitas pesquisas como um dos principais meios de conhecimento e descobertas em toda a comunidade científica. Suas salas de aula, auditórios e laboratórios abrigam discursões, debates, experimentos e publicações de interesse das mais diversas áreas do conhecimento humano.

Obviamente existe muito interesse do capital nas mais diversas pesquisas cientificas em todo o mundo. Novas descobertas podem representar novas oportunidades de negócios bilionários num mundo cada vez mais carente de “produtos” consumíveis. Nestes casos, o conhecimento oriundo de pesquisas de cientistas “contratados” pelas grandes corporações é obscurecido em detrimento do desenvolvimento rentável e exclusivo de seus interesses como forme de proteger-se das investidas de seus concorrentes.

Há ainda aqueles que enxergam a ciência de forma séptica, não aceitando tudo o que ela apresenta como verdades absolutas. É bem verdade que muitas teorias são derrubadas à medida que outras surgem a as sobrepõem. A humanidade ainda direito de escolher o que quer ou não acreditar como “verdade”. A ciência se coloca como o meio pelo qual a verdade pode ser revelada.

"We [scientists] wouldn't know truth if it jumped up and bit us in the ass. We're probably fairly good at recognizing what's false, and that's what science does on a day-to-day basis, but we can't claim to identify truth."
                                Dr. Steven M. Holland, University of Georgia Geology Professor*


A carpenter, a school teacher, and scientist were traveling by train through Scotland when they saw a black sheep through the window of the train.

- "Aha," said the carpenter with a smile, "I see that Scottish sheep are black."
- "Hmm," said the school teacher, "You mean that some Scottish sheep are black."
- "No," said the scientist glumly, "All we know is that there is at least one sheep in Scotland, and that at least one side of that one sheep is black."

* Disponível em < http://www.gly.uga.edu/railsback/1122sciencedefns.html> Acessado em 08 jul 2012