Mapas conceituais são formados por meio de setas direcionais e verbos, como ilustrado acima. Aprendi a utilizar uma excelente ferramenta para confecção de mapas conceituais, o CmapTools. Com essa ferramenta, tive a oportunidade de praticar sua utilização desenvolvendo um mapa conceitual básico sobre o tema: Uma Boa Citação, presentado a abaixo:
Como a vida acadêmica exige que eu estude, apreenda, questione,
pesquise etc. o fichamento vem a ser uma ótima ferramenta no processo de aprendizagem, pois possibilita a criação de um banco de dados com elementos importantes que podem ser citados posteriormente para fundamentar pesquisas, projetos, monografia, etc. Esse 'banco de dados' se torna acessível de forma rápida
e objetiva quando necessários.
Percebi que o fichamento não precisa ser manual, pois
existem ferramentas informatizadas para facilitar essa tarefa, como é o caso do
Fichamento 10.0[1].
Algumas técnicas que aprendi:
Elementos básicos de um fichamento
Cabeçalho
Assunto
Referencia: autoria, titulo, local de publicação,
editora e ano de publicação
O etnocentrismo é a atitude de um
determinado individuo ou grupo que tendo como base sua própria cultura e
conceitos avalia outros indivíduos ou outras culturas. O etnocêntrico tende a superestimar
sua própria cultura e conhecimento, consequentemente diminuindo o valor da
cultura alheia. Neste sentido, o etnocentrismo é preconceituoso e danoso pois desconsiderar
o valor intrínseco a um cultura em detrimento da sua própria incorre em
julgamento injusto. Obviamente
a atitude etnocêntrica divide as relações humanas e é um obstáculo ao relacionamento
intercultural.
O que eu aprendi sobre "Relativismo
Cultural"
Ao contrario do que acontece com o
etnocentrismo, o relativismo cultural é uma atitude caracterizada pela tolerância
e consideração das diferenças culturais existentes entre duas ou mais culturas.
Neste sentido, o relativismo cultural favorece a convivência harmônica intercultural
diminuindo barreiras e preconceitos que impedem a inter-relação de respeito e
consideração pelo diferente. Essa boa relação intercultural não significa necessariamente
que um individuo se deixe influenciar por outra cultura e sim que ele mantenha
uma boa relação com o diferente.
A meu ver o etnocentrismo é
repulsivo. Certamente pode haver um certo grau de respeito e apreço por sua própria
cultura mas acredito que a completa repulsa pelas culturas diferentes é uma
limitação social grave. Contudo, o relativismo cultural encontra limites no que
toca a práticas consideradas desumanas pela comunidade internacional como
ocorre no caso de maus tratos a mulheres e crianças, por exemplo a mutilação grotesca
de clitóris no intuito de privar mulheres de sentir prazer nas relações sexuais
como ocorre na África Subsaariana, como afirma o Estadão: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mutilacao-de-clitoris-atinge-140-milhoes-no-mundo,69178,0.htm. O respeito a esse tipo
de pratica é extremamente questionado em todo o mundo de modo que relativismo
cultural não é um conceito ideal e pleno. É muito difícil exercer plenamente uma
posição nos moldes do relativismo cultural sem permitir que nossos julgamentos
interfiram em algumas questões polemicas como no caso apresentado acima.
O que aprendi sobre "Epistemologia"
O video explica um pouquinho melhor
É o estudo do
conhecimento e que se baseia em questões, tais como:
§O que é
o conhecimento?
§Como obtemos conhecimento?
§Como
defender os nossos modos de conhecer contras as investidas do ceticismo?
Aí esta! Saber o que é
saber para então se saber como saber...
O que aprendi sobre "Cognição" e "Metacognição"
It´s all about learning how to learn... or something...
I guess I´m not ready to talk about that yet... But I found this really nice short video:
E a disciplina: "Metodologia da Pesquisa Científica"
Acredito que esta seja a disciplina voltada ao estudo, pesquisa e produção científica na academia. Eu posso por meio dessa disciplina planejar de antemão o que será meu foco de pesquisa ao longo do curso e muito provavelmente após ele. Eu vejo que por meio do estudos dos métodos científicos, meu conhecimento pode se expandir para além de mero ouvinte passivo nas cadeiras da faculdade para um ator ativo como protagonista no palco da ciência.
Plágio nada mais é do
que usar obra alheia, direta ou indiretamente sem sua permissão ou sem citar a
fonte. Além do que é uma pratica ilegal e imoral.
Citações
Citações são formas de
evitar o plágio, fundamentar nossos argumentos utilizando fontes confiáveis,
especialmente se forem de autoridades no campo da pesquisa sendo citada. Ela
segue algumas regras da ABNT.
Tipos:
Direta, indireta e citação de citação.
Tamanho:
Com até três linhas e com mais de três linhas (cada uma é normatizada
distintamente).
Autoria:
um autor, dois ou três autores, mais de três autores, sem autoria conhecida, entidade
coletiva, um autor e mais de uma obra.
Do latim: Apud (citado por), Et al. (e outros), E.g. (por
exemplo), Sic (assim). Outros: [...] - utilizado para omitir ou suprimir trechos intencionalmente.
Citações da net (just kidding!!!)
Referências
São as fontes
propriamente ditas. Normatizadas pela ABNT elas devem seguir um padrão específico diferenciado de obra para obra:
Trabalho publicado em anais,
resumos, e outras publicações de eventos
Trabalho publicado em CD
Um autor
Verbete de enciclopédia eletrônica
Exemplo de citação de
artigo de periódico
SOBRENOME,
PRENOME; SOBRENOME, PRENOME abreviado abreviado Título: subtítulo
(se houver). Nome do periódico, Local de publicação, volume,
número ou fascículo, paginação, data de publicação do periódico.
Exemplos
SILVA, V. A.; ANDRADE, L. H. C. Etinobotânica Xucuru:
espécies místicas. Biotemas, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 45-57,
2002.
SANTEIRO, T. V. Criatividade em
psicanálise: produção científica internacional (1996-1998). Psicologia:
Teoria e Prática, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 43-59, jul./dez. 2000.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Mais sobre plágio: Oplágioé uma prática ilegal,
antiética e desrespeitosa, pois viola a produção intelectual de outra pessoa. O
plagiador se faz passar por autor quando na verdade nada mais fez que utilizar
sem autorização o trabalho alheio. O plagio está presente em textos, músicas, vídeos
e toda forma de produção artística, etc. o plagiador pode utilizar parte ou
toda a obra. O plágio pode ter uma das três formas:
Integral, quando o plagiador copia todo o texto palavra por palavra,
Parcial, quando o trabalho é como uma colcha de retalhos composto de parágrafos,
frases, etc. quase que aleatórias e discrepantes que omitem os devidos autores,
ou
Conceitual, quanto os conceitos do autor assume uma forma diferente sem que ele
seja citado.
Algumas vezes o trabalho é “terceirizado” e uma pessoa, seja pessoalmente ou pela Internet, vende trabalhos prontos com origem duvidosa sem ao menos uma revisão do trabalho. Cópias mal feitas, colcha de retalhos, Muitos professores reconhecendo a possibilidade de plágio utiliza da própria tecnologia para desmascarar os caras-de-pau, a exemplo do farejador de plágio*
Essa cartilha vai trazer dicas importantes sobre legislação, licenças creative commons, etc.
Legislação:
Código Civil
Art. 524 - “a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e
dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os
possua”.
Código Penal
Crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 33, 101
a 110, e 184 a 186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 (falsidade
ideológica).
Art. 7
define as obras intelectuais que são protegidas por lei: considerando
cmo obras intelectuais “as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou
fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se
invente no futuro”.
Art. 22 a 24
regem os direitos morais e patrimoniais da obra criada, como pertencentes
ao seu Autor.
Art. 33
diz que ninguém pode reproduzir a obra intelectual de um Autor, sem a
permissão deste.
Art. 101 a 110
tratam das sanções cíveis aplicáveis em casos de violação dos direitos
autorais, sem exclusão das possíveis sanções penais.
Art. 184
configura como crime de plágio o uso indevido da propriedade intelectual
de outro.
Art. 299
define o plágio como crime de falsidade ideológica, em documentos
particulares ou públicos.
Como alternativa, existem as licenças creative commons**, idealizada em 2001 por Lawrence Lessing, Professor
da Universidade de Stanford, são que formas alternativas de o autor estender
certos direitos limitações de uso de suas obras de modo que outros possam
utilizá-las desde que sigam seus critérios. O princípio é diminuir barreiras
que se opõem a difusão de diversas obras intelectuais. No Brasil, terceiro país
a aderente, as licenças Creative Commons
estão adaptadas à legislação.
Principais licenças Creative
Commons segundo a Cartilha Sobre Plágio Acadêmico ***:
Atribuição (by)
Permite que outros distribuam, remixem, adaptem ou criem obras
derivadas, mesmo que para uso com fins comerciais, contanto que seja dado
crédito pela criação original. É a licença menos restritiva em termos de quais
usos outras pessoas podem fazer de sua obra.
Atribuição (by-sa)
Compartilhamento pela
mesma Licença
Permite que outros remixem,
adaptem e criem obras derivadas ainda que para fins comerciais, contanto que o
crédito seja atribuído ao Autor e que essas obras sejam licenciadas sob os
mesmos termos. Esta licença é geralmente comparada a licenças de software
livre. Todas as obras derivadas devem ser licenciadas sob os mesmos termos
desta. Dessa forma, as obras derivadas também poderão ser usadas para fins
comerciais.
Atribuição (by-nd)
Não a Obras Derivadas
Permite a redistribuição e o uso para fins comerciais e não comerciais,
contanto que a obra seja redistribuída sem modificações e completa, e que os
créditos sejam atribuídos ao Autor.
Atribuição (by-nc)
Uso Não Comercial
Esta licença permite que outros remixem, adaptem, e criem obras
derivadas da obra original, sendo vedado o uso com fins comerciais. As novas
obras de vem conter menção ao Autor nos créditos e também não podem ser
usadas com fins comerciais, porém as obras derivadas não precisam ser
licenciadas sob os mesmos termos desta licença.
Atribuição (by-nc-sa)
Uso Não Comercial
Compartilhamento pela mesma Licença
Permite que outros remixem, adaptem e criem obras derivadas sobre sua
obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito ao Autor e
licenciem as novas criações sob os mesmos parâmetros. Outros podem fazer o
download ou redistribuir a obra original da mesma forma que na licença
anterior, mas eles também podem traduzir, fazer remixes e elaborar novas
histórias com base naquela obra. Toda nova obra baseada na original deverá ser
licenciada com a mesma licença, de modo que qualquer obra derivada, por
natureza, não poderá ser usada para fins comerciais.
Atribuição (by-nc-nd)
Uso Não Comercial Não
a Obras Derivadas
É a mais restritiva dentre as seis licenças principais, permitindo
redistribuição. Ela é comumente chamada “propaganda grátis” pois permite que
outros façam download das obras originais de um Autor, e as compartilhem,
contanto que mencionem e façam o link ao Autor, mas sem poder modificar a obra
de nenhuma forma, nem utilizá-la para fins comerciais. Um exemplo de CC na Internet: http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/
O artigo científico é embasado em pesquisa
cientifica, é avaliado por uma banca antes de ser publicado em uma revista científica.
Ele respeita normas que padronizam sua confecção de modo que seja reconhecido e
compreendido pela comunidade cientifica mundial. Como elementos, podemos citar
sua estrutura acadêmica contendo entre outras coisas: ficha catalográfica, abstract,
palavras chave, identificação do autor, etc. Esses artigos são publicados em
revistas especializadas, periódicos e até mesmo em acervos online. Nestes casos
sua credibilidade é inquestionável, embora possa haver vertentes divergentes
sobre o objeto de estudo e pesquisa. Nesses casos os pesquisadores devem
aprofundar e expandir seus conhecimentos e se possível, apresentar suas novas
conclusões.
Seu objetivo é a divulgação breve e até rápida dos
resultados de uma pesquisa de modo que outros cientistas possam ter acesso a ela.
As revistas especializadas podem ser publicadas e divulgadas muito mais
rapidamente que os livros. Desse modo, o objeto da pesquisa ou estudo pode se
tornar acessível à comunidade científica antes de ser tornar obsoleto. O artigo
científico é, por natureza, uma expressão de abertura e compartilhamento de
conhecimento, pois o torna púbico. Nem sempre o conteúdo de um artigo é o
resultado de uma pesquisa, pois, no mundo acadêmico, podem ser revisão de uma literatura
em um determinado tema. Contudo, mesmo essa modalidade precisa seguir as orientações
que normatizam trabalhos acadêmicos.
Os artigos produzidos pela mídia geralmente são
manipulados pelos patrocinadores, anunciantes que financiam sua publicação por
meio das propagandas de suas páginas e reclames. Assim funciona o merchandising do mundo corporativo. Obviamente
os interesses de seus clientes precisam ser “preservados” de modo que sua
reputação se mantenha imaculada diante da opinião pública. Essa relação
comercial entre mídia e seus anunciantes faz com que a credibilidade destas mídias
sejam, no mínimo, desconfiável para seu público consumidor. A exemplos vão
desde as revistas semanais camufladas de leitura intelectual, jornais até as
insuportáveis revistas de fofoca de celebridades. Essa deficiência na
informação vendida nas bancas não trazem garantia de que as informação são
plenamente verídicas ou mesmo imparciais.
Me lembrei de um texto que li em um livro de inglês:
The News: True, False, or Somewhere
in Between?
Today
we live in what is called the Information Age. Information is now considered
the most important "product." The news is everywhere—on TV and radio,
in newspapers and magazines, and now even on the Internet. But can we believe
it? Can newscasters and newswriters be trusted? How much of the news is true?
Is all news just reported, or is some of it created? Let’s examine these
questions.
The
first question is whether the news is true at all. You’re in the supermarket
checkout line, waiting to pay for your groceries. You casually pick up a
tabloid and leaf through it while you’re waiting. The tabloid has a headline
that screams, "I Was Captured by Aliens!" The story is accompanied by
a picture of a man pointing to drawings of flying saucers and strange alien
creatures. "Ridiculous," you say to yourself. "Obviously false.
He was paid to say this."
The
second question is whether some of the news is created by reporters. If so, is
that acceptable? Suppose, for example, a news organization suspects that a
certain car has a defective part. Some experts have claimed that the car will
catch fire in a crash. The news organization wants to prove that this will
happen. Several test crashes are filmed, but the car never catches fire. The
reporters still believe that the part is defective, though, so they meet with a
mechanic and arrange to add an explosive to the car. Then a new crash is
filmed, and the car catches fire. The news organization has "proven"
that the car catches fire, but what about its methods? Some people object to
this kind of activity, saying that it’s dishonest. Others say that creating the
news is acceptable if it’s for a good reason.
There’s
an old saying: "Don’t believe anything you hear, and only believe a
quarter of what you read and half of what you see." Maybe this isn’t such
bad advice.